Constituição do Comum,A - Antagonismo, produção de subjetividade e crise no capitalismo

Constituição do Comum,A - Antagonismo, produção de subjetividade e crise no capitalismo

Constituição do Comum,A - Antagonismo, produção de subjetividade e crise no capitalismo

  • EditoraEDITORA REVAN
  • Modelo: RV10660
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Afinal de contas, o que é o comum? O comum é força produtiva se a produção for entendida como produção biopolítica tomada pelo avesso, enquanto subjetividade antagonista, em tendência de autonomização. E é trabalho se for trabalho vivo, virtude criadora, diferença afirmativa, pura subjetividade, essência que é spinozamente potência. O comum é devir e não ser, é multiplicidade intensiva e não acúmulo de fatores produtivos, acontecimento intempestivo e não progresso histórico. Por isso, o itinerário escolhido neste livro afasta progressivamente qualquer leitura do comum que não se encontre no terreno de uma ontologia, pensada desde as texturas sensíveis do viver mesmo, seus modos de sentir, sua microfísica do poder, ao modo de Foucault. É a partir dela que tecemos o fio que entrelaça o campo histórico e político das emergências, aquelas que já observamos no curto e no longo ciclo global de lutas, com a criação conceitual do comum. Ao mesmo tempo, o comum só existe na ruptura e na descontinuidade, ainda que molecular, do continuum histórico onde se distribuem os agentes e as relações de produção. Esta fissura-crise é coextensiva à pior crise do capitalismo desde a quebra da bolsa de 1929, bem como ao ciclo de lutas que a tensiona desde dentro e que é a própria brecha, a sua cartografia dinâmica de recusas: movimentos incessantes de reelaboração dos termos do problema marxiano de abolição do capitalismo enquanto modulação dominante da vida, da produção, da riqueza.
Características
Autor ALEXANDRE MENDES; BRUNO CAVA
Biografia Afinal de contas, o que é o comum? O comum é força produtiva se a produção for entendida como produção biopolítica tomada pelo avesso, enquanto subjetividade antagonista, em tendência de autonomização. E é trabalho se for trabalho vivo, virtude criadora, diferença afirmativa, pura subjetividade, essência que é spinozamente potência. O comum é devir e não ser, é multiplicidade intensiva e não acúmulo de fatores produtivos, acontecimento intempestivo e não progresso histórico. Por isso, o itinerário escolhido neste livro afasta progressivamente qualquer leitura do comum que não se encontre no terreno de uma ontologia, pensada desde as texturas sensíveis do viver mesmo, seus modos de sentir, sua microfísica do poder, ao modo de Foucault. É a partir dela que tecemos o fio que entrelaça o campo histórico e político das emergências, aquelas que já observamos no curto e no longo ciclo global de lutas, com a criação conceitual do comum. Ao mesmo tempo, o comum só existe na ruptura e na descontinuidade, ainda que molecular, do continuum histórico onde se distribuem os agentes e as relações de produção. Esta fissura-crise é coextensiva à pior crise do capitalismo desde a quebra da bolsa de 1929, bem como ao ciclo de lutas que a tensiona desde dentro e que é a própria brecha, a sua cartografia dinâmica de recusas: movimentos incessantes de reelaboração dos termos do problema marxiano de abolição do capitalismo enquanto modulação dominante da vida, da produção, da riqueza.
Comprimento 23
Edição 1
Editora EDITORA REVAN
ISBN 9788571065802
Largura 16
Páginas 320

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